Por
JB da Silva
Enquanto
a sucuri dorme o esperto dragão está acordado e se movimenta.
Este
é o exato retrato das relações Brasil China.
O
que queremos demonstrar aqui é a situação do operário, do
técnico, do executivo, e das empresas brasileiras de pequeno e médio
porte.
Além
do desemprego causado pela situação internacional, pela
desgovernabilidade pública, pelo solavanco causado a Petrobrás,
temos que nos preocupar com a quebradeira de nossa industria
manufatureira e a questão dos produtos importados que considero um
tema de Segurança Nacional.
Urge
que a Classe Média, muito melhor informada, tome atitudes pessoais
ou coletivas notadamente as pessoas que usufruem dos conhecimentos do 4°Poder.
É
notório que o produto importado, principalmente os da China vem em
um constante crescimento de compra pelos brasileiros o que acarreta a
extinção de postos de serviço e o fechamento de um número
considerável de industrias manufatureiras de médio porte em todo o
território nacional por elas não terem condições de honrar suas
dívidas até mesmo as do vínculo empregatício com seus operários,
funcionários e execuctivos.
Sem
políticas públicas concretas que as embase e as socorra, sem meios
ou condições de se aparelharem a nível de tecnologias de ponta,
sem operários qualificados e ainda tendo de enfrentar uma carga
absurda de impostos, elas não têem como competir em igualdade de
condições com suas concorrentes do exterior.
Some-se
a isso tudo, a timidez do governo e a da iniciativa privada no que
diz respeito a pesquisa de novas tecnologias e novos conceitos de
industrialização e comercio que necessáriamente exige uma formação
aprimorada e constante de pesquisadores em áreas prioritárias,
execuctivos, engenheiros, técnicos e operários.
Ou
nos igualamos em termos de pesquisa, produção, qualidade, agregação
de valores e disponibilidade de produto, preço e transporte ágil ou
mais cedo do que se possa imaginar o Brasil será apenas uma mera
colônia econômica.
Não
podemos esperar uma tomada de posição nem por parte das elites nem
tampouco pelo cidadão comum pois são insensíveis aos fatos ou
ações que possam afetar a Cidadania ou o futuro da Nação..
Alheia
aos fatos, tanto a classe média como políticos siquer opinam a
respeito de uma maneira eficaz e contundente a respeito de tão
delicado Tema e se na Câmara ou Senado o assunto vai á baila, os
discursos demagógicos e pautados em ideologias ultrapassadas tanto
da esquerda como da direita, são nada mais do que meras retóricas
vazias de conteúdo aliadas a uma dialética pejorativa que não
estribam com propriedade as causas do problema em pauta; o atraso e o
caos em que se encontram as industrias e atividades de médio porte
que garantem impostos pagos, salário, emprêgo e estabilidade para a
maior parte das famílias brasileiras.
Há
de se convir de que; apesar da ditadura, o Brasil até a década de
1980 passou por períodos de efervescente progresso que no entanto
não beneficiou a toda a sociedade em igualdade de condições. Com a
cultura enriquecida e o desenvolvimento humano melhorado, o Brasil
esbanjando vigor parecia ter assumido o papel de País do futuro.
No
entanto estes momentos febris de um Brasil progressista e dinâmico
não tinham um embasamento concreto e sólido; as bases, eram
frágeis. Avanços e retrocessos, pujança e paralisia iria ser o
cotidiano até os dias de hoje.
Temos
que aferir com seriedade e muita responsabilidade o potencial
existente e os limites de ação impostos ao nosso desenvolvimento
tecnológico bem como o consistente administrar o estabelecimento de
metas e objetivos a cumprir a médio, curto e a longo prazo pois
devemos ser modestos e admitir que o País ainda é uma Nação
periférica e dependente e necessita que tenhamos de inovar
sistemáticamente em todas as áreas de atividade para que o Brasil
possa reconhecer-se como nação realizada no Concerto das Nações.
Devemos
nós enquanto cidadãs e cidadãos brasileiros, estarmos conscientes
de que não é o mercado nacional e internacional que deve gerir a
organização econômica e social da População Brasileira mais NÓS
ou seja: a Nova Ordem Social e a Nova Ordem Social, somos NÓS
mesmos.
Devemos
promover a articulação entre os direitos e os deveres, a economia e
a política, entre mercado e o estado, entre o público e o privado,
entre os meios de produção e a pesquisa e a conscientização disso
deve se dar desde o Fundamental até aos níveis Superiores de
ensino.
É
claro e óbvio que o remédio a ser empregado no Brasil para
solucionar suas crises não surtirá efeito de imediato, será
necessário disciplina e coerência nas ações para seu emprego que
pode resultar em resultados consistentes a curto prazo ou seja em
três ou cinco anos.
Isto
pode ser realizado obedecendo o seguinte cronograma:
1
- Idealizar ações, metas e objetivos principalmente nas áreas de
industria de porte médio e atividades manufatureiras.
2
- Conscientização da População Global
3
- Desencadear as ações prioritárias
4
- Sistematizar a manutenção das metas alcançadas e objetivos
5
- Sistematizar a manutenção de pesquisa de novas metas e objetivos
6
- Auditar sistematicamente verbas e aplicações.
E
devemos estar atentos a:
Recursos
naturais ou seja, o eco sistema.
Acordos,
tratados, investimentos e políticas de cooperação mútua e
parcerias.
Desenvolvimento
do mercado interno e resguarda do parque industrial.
Acelerar
a organização sócio política e empresarial do “Brasil de
Dentro”
Está
atento aos atos do governo, administradores públicos e políticos.
Incentivar
a poupança individual e coletiva.
Estar
atentos as necessidades da educação e da pesquisa.
Promover
a qualificação profissional antes da maior idade.
Acelerar
e facilitar os processos de patentes.
Conscientizar
que devemos valorizar nossos produtos e nossa mão de obra comprando
em princípio eles, mesmo que, seus similares importados estejam mais
em conta.
Estas
medidas não são “Protencionistas”
e
não são oriundas de atitudes xenófobas mais oriundas do direito
inalienável de se defender o que é nosso assim como nossos direitos
de escolha.
A
bem da verdade temos que pautarmos nossos atos em relação aos
artigos importados obedecendo a seguinte máxima:
“Primeiro
compramos o nosso produto, depois compraremos o seu”
E
os chineses não ficariam aborrecidos desde que seus produtos estejam
lado a lado como os nossos nas prateleiras.
Em
26 de Janeiro de 2013 alertávamos sobre o Perigo Amarelo, a China
através do artigo De Ôlho no Dragão onde se
explanou
de maneira sucinta sobre as intenções dos chineses.
Nas
relações com o Brasil e a China impera os trejeitos e sorrisos haja
vista que na Conferência Rio+20 seu primeiro ministro Wen Jiabao a
mais importante figura do evento propôs a criação de uma zona de
livre comercio entre o Mercosul e a China.
Isto
facilitaria os investimentos mútuos. Mais qual é o país da America
Latina que tem condições de investir na China? A resposta coerente
é esta: NENHUM. E com os acordos firmados a China ficaria à vontade
para investir no Cone Sul aonde quisesse e como bem entendesse a
partir de seus interesses.
Na
época as autoridades brasileiras festejaram o anuncio pensando que a
China com esta declaração do seu ministro estava prestigiando o
Brasil.
Ingênuos
“tupiniquins”, os chineses estavam cuidando nada mais nada menos
de seus interesses na área da conquista de novos consumidores para
seus produtos bem como a aplicação de seu capital em áreas
específicas de lucro fácil e rápido como meios de transporte,
petróleo, ferrovias e outras áreas de reais valores.
A
bem da verdade, quando dialogamos com um chinês e ele sorri,
não
temos como saber se ele está nos prestigiando ou zombando da
possível ingenuidade nossa.
****
O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
****
****
Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me
viste.
****
Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
****
Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão
**** Fim.
**** Fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, critique ou dê sugestões