A causa maior

A   Associação está instituída e agora, como começar a agir?   O que fazer e como fazer?

As ações iniciais são simples e de fácil execução.

A primeira ação é o Presidente e no mínimo três Diretores comunicarem ao Corpo gestor da Escola referência, por uma visita, a existência da Associação. Nessa ocasião, devem repassar ao Corpo gestor da Escola uma cópia dos Estatutos da Associação.

Neste encontro, o Líder explanará sobre o objetivo principal da Associação, elevar o padrão social da comunidade. Propiciando a Pais e Mães acesso a informações que elevem seus conhecimentos, por cursos, palestras, encontros e práticas coletivas de aprendizado. Além disso, o trabalho de conscientização sobre a necessidade da Escola, seu Corpo gestor. Corpo docente e Corpo técnico receberem da Comunidade o devido reconhecimento e respaldo as suas expectativas materiais e profissionais.

Por serem funcionários da Governabilidade do Município, do Estado ou da Nação, o Corpo gestor, Docente e Técnico sempre terão dificuldades em resolver as questões de carências pontuais da Escola. Mais a Associação por ser independente e por ter personalidade jurídica, poderá pleitear, propor, contra propor e até se opor a Governabilidade do Município, Estado ou da Nação em função do Bem comum da Escola e da Comunidade.

Nessa ocasião, pode-se ventilar quais as carências do momento em que a Associação pode ajudar ou contribuir com a Escola.

Essas, são as ações básicas entre a Associação e a Escola.

Efetivado o contato com a Escola, deve-se contatar as autoridades Municipais da região e como sempre levando uma cópia dos estatutos. Terminado os contatos, o Presidente e pelo menos três Diretores devem ir à Secretaria Municipal de Educação, apresentar a Associação e aproveitando o momento, indagar sobre possíveis projetos que podem ser implantados na Comunidade.

Sendo a escola estadual, os procedimentos serão os mesmos.

Durante algum tempo(6 meses) a Associação não deve pedir nem pleitear nada a Escola, porém é de bom-tom, por vezes, (mensalmente). Presidente ou Diretores visitarem a Escola para se inteirarem se existe alguma carência ou expectativa da mesma, que possam sanar ou prestar solidariedade.

A confiabilidade entre as partes deve ser cultivada principalmente pela Associação que deve demonstrar o respeito “ao espaço escolar”, ao seu Corpo gestor e ao Docente e Técnico. A confiabilidade é como uma flor. É preciso regar e cuidar da planta para que as flores desabrochem.

No hoje, as pessoas são muito cruas e duras emocionalmente. Podem até questionar os teores dos parágrafos, principalmente este último considerando-o utópico. Sem a pretensão que esta pergunta tenha um embasamento parnasiano indagamos: — Quem pode refutar os teores ou valores do parágrafo anterior?

A política de relacionamento da Associação com a Escola é diferenciada da política de relacionamento com a Iniciativa privada da comunidade. Este relacionamento, deve ser arquitetado com muita cautela. Pois, a rejeição a uma instituição associativa na comunidade, se baseia na visão do comerciante ou industrial nas possibilidades de se defrontar com um Líder corrupto. Por isso, é importante para a Associação que suas Lideranças atentem para este problema e se preparem para desfazer essa imagem negativa de um Líder. Pois, é lugar-comum tanto entre a Iniciativa privada nos bairros como entre os próprios moradores, dúvidas a respeito da honorabilidade da Gestão pública assim como das Lideranças comunitárias.

Muitas referencias são conduzidas, nas aulas do Curso de desenvolvimento pessoal e Formação de Lideranças, em relação aos Protocolos do 4°Poder. Tais Protocolos são leis, normas, regras e diretrizes básicas, que norteiam o comportamento tanto individual como coletivo em função do Bem comum. Que deveras vão influenciar o deslanche de uma Causa Maior, a edificação da Cidadania, a Causa Crística por excelência.

Tupã omogaraiba, yavvé ara catú omehê peeme!

( Deus vos abençoe e vos dê também tempos felizes)

Independência ou Sorte.