segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Nativos e oriundos

Os especialistas em estatísticas assim como o IBGE, elaboram seus trabalhos sobre a população brasileira, pluralizando em A, B, C, D, E as Classes sociais. Porém, para se efetivar um deslanche melhor dos raciocínios, se definiu em apenas 4 as Classes sociais. A Classe baixa, a média, a dos ricos e a Elite. Devido ao fato que: chegou o momento em que se faz necessário, chamar às falas, professores(as) e Pais e Mães. Independente de sua Classe social e que, tenham uma visão clara dos problemas que afetam a Sociedade brasileira.

Relembramos que em artigos anteriores, ventilamos que o Docente no exercício de sua profissão, é visto “como uma pessoa da Elite” por Pais e Mães principalmente os da Classe baixa, salvo exceções.

Mediante isso, os Professores(as) e Pais e Mães (os esclarecidos), mencionados em anterior parágrafo, podemos considerar como “uma Elite diferenciada no seio do Povo descendente brasileiro”.

Esta “Elite diferenciada” no entanto, permanece “deitada em berço esplêndido” adormecida, ou entorpecida.

O Brasil necessita com urgência que esta “Elite diferenciada” acorde e “altiva” pense, idealize, aja, pratique e execute ações de reais teores, em função do Bem comum e da Cidadania brasileira.

Dialogando para reeducar as Classes sociais “nativas” e reeducando para dialogar com as Classes sociais “oriundas”.

Isso é o básico para se organizar deveras a Descendência brasileira”, ou seja, o “Povo descendente brasileiro” considerando também a sua “Elite de descendentes”.

Para isso se faz mister preparar os jovens do “hoje”, para administrar o Brasil no “amanhã futuro”, que já bate as portas.

Considerando a “Elite diferenciada”, alvo dos raciocínios, entendemos que alguns itens devem ser observados como, por exemplo, a postura e o protagonismo de Pais e Mães. Com um certo nível de instrução e conhecimentos gerais, assim como dos Professores(as) no seio da Sociedade.

Suas posturas ou postulações não são ecléticas, são unipolares que, não lhes permitem serem protagonistas das ações que visem o deslanche do social em função do Bem comum.

Mais esse quadro são efeitos ou resultados produzidos por causas anteriores, oriundas do choque entre as culturas “nativas” e as culturas “oriundas” de além-mar. Sendo que; em termos epistemológicos devemos “saber que”, as Classes sociais “oriundas” receberam tradições, cultura, idioma e “conhecimentos milenares” de suas etnias pátrias. Isso, através de seus ancestrais, imigrantes cujos cordões umbilicais culturais, os mantém ligados a pátria étnica de origem.

Por outro lado, da questão, as Classes sociais “oriundas” jamais abdicarão de suas origens étnicas. Neles, existe o consenso de expressarem o orgulho e admiração pelas suas origens ancestrais.

Devemos “saber que” as Classes sociais “nativas”, mesmo no hoje, são impúberes. Pois receberam apenas o minguado cultural temperado com a “miscigenação” efetivada pelos seus “Predecessores”; imigrantes pobres, indígenas e escravos, pré descoberta e pós descoberta do Brasil. Isso para a formação de Classes sociais e uma sociedade pluralista, mais uniforme em cultura, é pouco.

Com a implantação sistematizada da Colonização, se houve por bem, para se atender as necessidades do deslanche da mesma, se promover a educação e catequização religiosa de indígenas, imigrantes pobres e até mesmo um certo número de escravos.

Essa tarefa ficou a cargo dos jesuítas cuja politica educacional estava integrada à política predadora da colonização”. Por mais de dois séculos, os jesuítas, foram responsáveis pelo maior percentual de educação no período. Que além de ser um ensino totalmente acrítico e alheio à realidade da vida da colônia, foi gradualmente se transformando em uma educação de elite e, em consequência, num instrumento de ascensão social, cujos degraus não se permitia acessos à Classe baixa.

Isso significa dizer que a Classe baixa ainda impúbere naquele período, ficou à deriva em Educação e Cultura. Pois, o colonizador não tinha o mínimo interesse em disponibilizar cultura e conhecimentos, para indígenas, escravos, imigrantes pobres e a população produzida pela “miscigenação”. O ler, contar e escrever era o suficiente.

Todavia, o início das “Correntes migratórias” para o Brasil a partir do início do Século XIX, deu novas características sociais ao Brasil que antes se constituía da “Elite colonizadora” da “Burguesia” ou ricos e da Classe baixa ainda embrionária e que a educação do estado não contemplava.

O ler, contar e escrever era em função do povo e o estudar e adquirir conhecimentos era para a Elite, a Burguesia e para a “oriunda descendência de imigrantes burgueses ou ricos” já se constituindo como uma Classe social em ascensão.

Após a Independência, três fatos marcantes aconteceram na área de Educação. Em 1827 o Brasil se torna pioneiro e edita a primeira lei a sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares; no entanto, as instituições de ensino mais adiantados, eram proibidas a elas.

Em 1832-A brasileira Nisia Floresta, do Rio Grande do Norte, defendia mais educação e uma posição social mais alta para as mulheres. Lança uma tradução livre da obra pioneira da feminista inglesa Mary Wollstonecraft. Inspirada nesta obra, Nísia escreve Direitos das mulheres e injustiça dos homens.

Nísia não realizou uma simples tradução, ela se utiliza do texto da inglesa e introduz suas próprias reflexões sobre a realidade brasileira e sobra a educação no geral. É por isso considerada a primeira feminista brasileira e talvez latino-americana.

Mesmo estando até 1843 às voltas com rebeliões, D. Pedro II, ao se estabelecer a paz nas províncias, na Fala do Trono de Abertura da Assembleia em 1 de janeiro do mesmo ano, entre outras coisas, pediu a atenção dos deputados para a grave situação da Educação Pública brasileira. Era recorrência D, Pedro II cobrar dos parlamentares, através da Fala do Trono de Abertura da Assembleia, leis e ações em defesa e progresso da Educação brasileira.

D Pedro II, não estava à margem dos problemas educacionais do país, pois, procurava se inteirar regularmente de tudo que havia de moderno como Educação, na Europa. Inspirados pelos ideais do Imperador, os legisladores brasileiros voltaram sua atenção para a educação primária. Assim, em 1851, o Ministério conseguiu que a Câmara votasse a lei de 17 de setembro, que dava ao governo liberdade para efetuar as reformas que a educação primária da Corte necessitava. Essa lei foi desejada por D. Pedro II.

Não se pode falar em Educação sem mencionar o Imperador. Pois ele foi o maior incentivador da cultura brasileira. Muitas foram as realizações e muitas propostas por ele na área de Educação serviram de diretrizes para implantação de escolas e formação do nascente Corpo docente nacional. Em todos os aspectos, a deposição de D Pedro II em 1889, foi um desastre para o Brasil principalmente na área de Educação.

Isso é confirmado pela Constituição de 1891” que descentralizou o ensino mais não ofereceu condições para se criar rede de escolas nas províncias. Esse descaso propiciou a Iniciativa privada de se apropriar do ensino público.

As ações classistas e acadêmicas da Iniciativa privada, gerou uma educação voltada para a Elite através de cursos secundários e superiores e uma educação primaria e profissional em termos precários para a Classe baixa.

A Classe baixa, relegada a segundo plano, desorganizada e sem Lideranças, que pudessem efetivar factíveis ações, facilitou a expansão da “Elite descendente” assim como da Classe sociais “oriundas” que se assenhoram da Governabilidade do país e das Instituições setoriais até na época atual.

A partir de 1946 muitas leis foram sancionadas em prol da Educação pública, até a data do hoje. Porém, entre as Leis editadas e as práticas e execuções do dia a dia existe um abismo quase intransponível, construído efetivamente pela “Elite descendente” e um percentual significativo das classes sociais “oriundas”.

Na atualidade o quadro social brasileiros é este:

Descendência brasileira” se constitui de 38 etnias ou distintas nacionalidades. No entanto, o quantitativo maior pertinente a “Descendência brasileira” se constitui dos “Imigrantes e suas descendências”.

As Classes sociais “oriundas” são cerca de 110. 162 076 pessoas.

As Classes sociais “nativas” são cerca de 99 723 408 pessoas.

A população de “oriundos” é maior que a “nativa” em cerca de 15 438 668 pessoas.

Imigrantes e suas descendências oriundas” representam 53,9% da população brasileira e ocupam a maioria dos cargos nos três setores do país. Ou seja; a governabilidade, a iniciativa privada e as instituições sem fins lucrativos.

Este quadro demonstrado, explica muito bem os porquês do caos sócio politico que fustiga no hoje, a toda a Brasilidade. O óbvio é que: as “pessoas e descendências oriundas”, principalmente aquelas que estão no poder, levarão anos talvez décadas para cortarem o cordão umbilical que as prende as suas “pátrias étnicas”. Nota-se nessas pessoas que ocupam cargos nas Instituições setoriais, em sua maioria, o descaso mal dissimulado pelos símbolos pátrios, bem como o enfado por ouvir os sons do Hino nacional.

Sendo minoria, sem líderes confiáveis no trato com as coisas públicas, as Classes sociais nativas” patinam no charco das carências e expectativas. Todavia, por questões pontuais e sócio políticas que atingem a toda a Brasilidade, as Classes sociais oriundas” estão a se debater, se atolando no mesmo charco onde as “nativas” patinam.

A partir de tudo que foi explicitado nos parágrafos, a Classe baixa e a média a partir de suas “cabeças pensantes” ou Lideranças confiáveis, em termos individuais ou coletivos, devem primar pela sua própria reeducação” para que ela possa ascender a níveis sociais mais consistentes. Ao acesso ao isso e aquilo dos bens materiais e imateriais da nação” e, ao “deste e aquele” cargo na governabilidade do país e nas Instituições setoriais.

A governabilidade do país, assim como as Instituições setoriais estão sob o mando da Elite descendente” e da “Descendência de oriundos de imigrantes” um somatório de alguns da Classe media, ricos e eventuais são partícipes na “Elite descendente”.

Mediantes as explicações dadas, deduções, informações e do ajuizar responsável“podemos chamar às falas” o Corpo docente do país e Pais e Mães(conscientes) para se ensejar uma Reeducação generalizada. E efetivamente lembrar a “Descendência de oriundos de imigrantes” que: jamais mesmo em pensamento, desejarão viver em suas “pátrias étnicas ancestrais” pelo simples fato de que, em sua maioria estão em decadência e alguns fadados a desaparecer geograficamente. Aviltadas pelas mudanças recorrentes da Geopolítica acima da Linha do Equador e pelas incômodas movimentações demográficas empreendidas por grupos étnicos em desespero.

Dormita no mental de muitos membros da Descendência de oriundos de imigrantes” o sentimento de sua pátria étnica” em solo brasileiro. Com território definido e uma Constituição consolidada. Isso é uma ofensa a toda Brasilidade que recebeu tantas etnias de braços abertos e corações amáveis e sem preconceitos.

Desde o Proclamar da República, a “Descendência de oriundos de imigrantes” se locupletou e politicamente se aproveitou das Classes sociais “nativas. Da sua ingenuidade, da falta de estudo, do medo de contestar e pleitear ações, a patrões e a governabilidade do país.

Objetivamos demonstrar a essa Classe fria, desprovida de Cidadania e sem anelos ao solo que lhes permite viver com dignidade e conforto, que não ficarão à parte das ações da Forma Consciência Acerto de Contas”. Pois, toda a moeda corrente do Mundo não terá discurso para corrompê-la ou suborná-la assim como, os canhões e as ogivas nucleares jamais lhe intimidarão. Haja vista que ao analisarmos o deslanche do Momento contemporâneo” podemos observar que os “Três Processos Civilizatórios”(Processo Civilizatório Ocidental, Eurasiano e Afro asiático) pugnam cada um por si, por instituir uma Nova Ordem Mundial de acordo com seus conceitos cabalísticos, preceitos religiosos e ideológicos.

Mediante o teor do parágrafo reiteramos que: tais processos administram as suas sociedades através de ações mágicas e isso, nos permite raciocínios específicos e singulares questionamentos. Ainda mais que, tais ações são reais, concretas e embasamentos preferenciais de qualquer atividade humana.

Considerando a situação do Brasil que faz parte do Processo Civilizatório Ocidental, capitaneado pelo, os Estados Unidos e seus aliados França e o Reino Unido, podemos asseverar que ele é o alvo principal desse tripé satânico. Devido à pujança de seu solo, disponibilidade de recursos hídricos, minerais, pujança de fauna e flora sem se mencionar que nele se encontra um povo pacífico e acolhedor.

Visto isto, podemos identificar com segurança, que o Processo Civilizatório Ocidental, através da ONU, Banco Mundial, FMI, Unicef e UNESCO desenvolvem subliminarmente políticas de colonização educacional”, que são embutidas maquiavelicamente nas metas e objetivos de projetos e programas de educação no Brasil.

Somente a ONU mantém 25 Instituições atuando no Brasil, além do Banco Mundial, FMI, Unicef e UNESCO e as fundações Tinker Foundation e Wilson Center.

Tais instituições são os olhos e ouvidos” do Processo Civilizatório Ocidental que usa as informações de interesse tanto de seus governos como de sua diplomacia privada seguindo a doutrina do interesse próprio, bem entendido”. Estas instituições são administradas por pessoas umbilicalmente ligadas a seitas herméticas, porém, como não são tema de análises preferenciais, não será mencionado neste artigo se elas existem ou não. Porém, exsudam delas o seguinte axioma:

No hoje, o mundo é mais sofisticado e preparado para marchar em direção “a um governo mundial”. A soberania supranacional de uma elite intelectual e banqueiros do mundo é certamente preferível “à autodeterminação nacional” praticada nos séculos passados(e no hoje também).

Para a Globalização ou implantação da Nova Ordem Mundial, o desmantelo da governabilidade das nações e a pulverização dos seus espaços geográficos são objetivos a atingir com prioridade. Isso só pode ser efetivado silentemente através dos sistemas de educações das populações-alvo.

Esse axioma que soa mais como conceito primeiro de uma doutrina, sempre era mencionado por David Rockfeller e norteia as ações do Processo Civilizatório Ocidental assim como dos Estados Unidos. Notadamente na América latina e preferencialmente no Brasil.

Urge então que a “Descendência de oriundos de imigrantes”, individual ou coletivamente, raciocine sobre seu futuro mais do que presente” e tome suas decisões. Pois as cartas já foram dadas e o jogo já está sendo jogado. No perde e ganha deste jogo a Sorte e a Morte são pertinentes ao banqueiro, o Futuro. O Azar no presente, pode empurrar de ladeira abaixo a Elite de descendentes, a Classe dos ricos e a Classe media” jogando-os no charco da miséria onde a Classe baixa estrebucha e se atola.

Reiteramos mais uma vez, se faz necessário promover a “Reeducação de todos” e promover a estabilidade sócio econômica e cultural da Classe baixa, pois ela porção maior do “Povo descendente” que é, a fundação onde repousa e se afirma a Sociedade, as Classes sociais e a Unidade pátria.

Professores(as) e Pais e Mães, independente de serem “nativos ou oriundos” tenham em mente que: foram convocados espiritualmente para participarem da instituição de uma “NOVA ORDEM SOCIAL” desde quando nus caçavam e pescavam e à volta da fogueira dançavam a noite ou, quando esperançosos de um novo viver aportaram nas praias deste paraíso imenso.

Tupã omogaraiba, yavvé ara catú omehê peeme!

(Deus vos abençoe e vos dê também tempos felizes)


Independência ou Sorte


 

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