segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A Reeducação

Comentou-se em artigo anterior, a necessidade de se reeducar o “Povo de descendentes brasileiro”. É óbvio que os leitores terão a sua atenção voltada para Classe Baixa, porém, o problema da reeducação das pessoas no Brasil é mais profundo. Da “Elite de descendentes” a Classe de Baixa Renda porção menor da Classe Baixa, sem exceções, todos precisam ser reeducados.

Uma reeducação baseada nos conceitos e preceitos básicos das matérias universais, do didático e pedagógico do idioma e da cultura pátria é de interesse do Sistema? Mais claro que não. Do fundamental aos níveis superiores de ensino ao nível do Brasil, a instrução na sala de aula segue as diretrizes da ONU através da UNESCO.

A promoção de ações que estejam em sintonia com as metas acordadas entre os Estados Membros da Organização com vistas ao desenvolvimento de uma educação de qualidade é o objetivo comum da UNESCO. Conforme previsto no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n.º 4 (ODS-4) há de se assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, (em função de uma cultura única?) assim como para todas e todos promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para suprir as necessidades dos sistemas vigentes?

Mais as necessidades dos Ser Humano, quem as proverá? Os sistemas? Isso é utópico, pois mesmo nas nações mais desenvolvidas a pobreza e a miséria é o ar que se respira.

Os parágrafos anteriores nos demonstram que a UNESCO tem uma visão universal da educação no mundo mais se o tema é educação, as carências e metas das nações são diferenciadas. O ato de se impor a uma nação uma educação discordante de sua cultura, corrói nela a cidadania e a soberania pátria.

Obvio que a UNESCO propôs determinadas categorias de ações aos Estados Membros e ao aceitá-las eles se constituíram numa espécie de Instituição Educacional Internacional. As nações ao aceitarem o trato, respaldaram a implantação de uma Pátria Educacional Universal que somada a Inclusão Financeira Geral constituirá a Novus Ordo Seclorum, ou seja, a Nova Ordem Mundial.

A Escola Pública Brasileira e a Escola Privada desde o Ensino Fundamental educa os jovens para o Sistema e não os prepara para servir a Pátria e administrar seus interesses.

Imperativo é cobrar tanto do Povo de descendentes” como da Elite de descendentes” firmeza e correção no trato das coisas públicas assim como dos interesses da população nacional.

A governabilidade da nação assim como a administração das ações no contexto da sociedade, especialmente da Classe Baixa, porção maior da população é de responsabilidade da “Elite de descendentes” que no Brasil é deveras inoperante.

Vamos aos fatos:

Em 24 de janeiro de 2022, as Nações Unidas marcaram o Dia Internacional da Educação.

A Assembleia Geral proclamou a data para celebrar o papel da educação para a paz e o desenvolvimento em termos globais.

Em mensagem, o secretário-geral pediu que a instrução seja vista como um bem público e uma prioridade política para a recuperação na sequência da crise global de saúde.

Guterres destacou que sem qualquer ação, a proporção de crianças que abandonam a escola nos países em desenvolvimento, e que não sabem ler, pode aumentar de 53% para 70%.

Para abordar desafios do setor educativo deve se ir além do acesso e desigualdade ressaltou em pronunciamento.

Um mundo em mudanças em um ritmo vertiginoso, com a inovação tecnológica, as mudanças sem precedentes no mercado de trabalho, o início da emergência climática e a perda de confiança generalizada entre pessoas e instituições, obriga governos a tomarem decisões pontuais e coerentes, destacou o líder da ONU.

Analisando essa realidade, ele indicou que sistemas de educação convencionais lutam para providenciar o conhecimento, as competências e os valores de que necessitamos para criar um futuro mais verde, melhor e mais seguro para todos (desde que os interesses dos sistemas estejam resguardados).

O secretário-geral ressalta que a educação é um bem público proeminente e um facilitador essencial para toda a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

As Nações Unidas agendaram uma Reunião de cúpula sobre a Transformação da Educação para o final de 2022.

O evento impulsionará o compromisso dos países com a área educativa com planos abrangentes para ajudar a cobrir a perda dos alunos na aprendizagem. Guterres defende ainda que haja solidariedade financeira com os países em desenvolvimento.

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, coordena os eventos globais e ressaltam que seja alcançado “um novo contrato social” no setor.

Debates e outros eventos abordam transformações para favorecer sistemas de educação inclusivos e a ação para fazer avançar a inclusão digital, as competências, as aptidões, a igualdade de gênero e a vontade política para lidar com os desequilíbrios (que possam comprometer os embasamentos operacionais dos Sistemas).

Estima-se que 258 milhões de menores em todo o mundo não tenham a oportunidade de ingressar ou concluir a escola. Outros 617 milhões não sabem ler e (efetuar) cálculos básicos.

Nesta linha, a Inclusão Escolar ao nível global é tratada como um facilitador essencial para o deslanche das Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (objetivo 8, meta 8,10) para 2030.

A este parágrafo, porém, deveria ser acrescentado este tópico: inclusão Escolar ao nível nacional deve ser utilizada como embasamento primordial das Metas de Desenvolvimento Sustentável da Nação considerando a sua independência de ações, Cultura e Tradições dos seus conglomerados demográficos que somados embasam a Unidade Nacional.

O parágrafo anterior pressupõe uma Pátria Universal ou uma Nova Ordem Mundial e isso a Inclusão Financeira e as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas que caminhando juntas, nos atestam a seriedade da informação deste tópico.

Devemos estar conscientes que Três Processos Civilizatórios pretendem implantar uma Nova Ordem Mundial a seu modo. O ocidental capitaneado pelos Estados Unidos e Inglaterra, o eurasiano capitaneado pela Rússia, China e o afro asiático capitaneado por um colegiado islâmico.

Não existe um confronto direto entre tais Processos Civilizatórios mais no contexto da Geo Política planetária, existem os embates e disputas entre as nações a eles atreladas.

Dos três processos civilizatórios, o mais consistente é o Ocidental apesar dos outros dois desenvolverem ações para a ele se equiparar, e isso acarreta dissenções e até conflitos bélicos entre as respectivas nações satélites dos três processos.

Desde o Século XIX, o Processo Civilizatório Ocidental começou a impor ao Mundo, os seus conceitos e ações imperialistas e colonialistas ferindo a soberania de muitas nações ainda mais que os outros dois processos civilizatórios apenas estavam emergindo no contexto Geo político do planeta.

A soma do imperialismo e colonialismo permite o domínio sócio político e econômico e até mesmo geográfico de uma nação sobre outras. O colonialismo é a prática física, material da expansão e apropriação global de uma nação sobre uma nação alvo. O imperialismo, todavia, é o conjunto de ideias e ações que impulsionam tal prática.

Tomando o século XIX como referência, a Inglaterra teve o domínio dos mares neste período e em boa parte do século XX. Assumindo a revelia das outras nações o papel de guardiã da paz mundial, respaldada pelos conceitos, normas e regras da Pax Britannica que lhe permitiu interferir na soberania, na economia e na política de muitas nações nos quatro cantos do mundo.

Todavia no após Primeira Guerra Mundial, o poderio da Inglaterra começou a decrescer, pois, surgiam novos atores em cena; a Rússia, a Alemanha, a França, a Itália, o Japão e a China que despontavam como potencias militares e econômicas além do que, suas colonias lutavam por suas independências.

Apesar de sair da Segunda Guerra Mundial vitoriosa, a Inglaterra estava completamente endividada. Nos termos do Mutual Aid Agreement de 1942, a dívida britânica com os Estados Unido era de 20 bilhões de dólares. Somado a isso, a Índia se torna independente em 1947.

O fim formal do Império Britânico o predador dos 7 mares ocorreu em 1997, com a devolução de Hong Kong à China. Apesar disso, a Inglaterra continuaria a participar das grandes decisões do planeta respaldada pelo seu herdeiro os Estados Unidos que se espelhando nos conceitos, normas e regras da Pax Britannica, habilmente arquitetou a fundação da ONU e seu Conselho de Segurança em 24 de outubro de 1945.

Constituem o Conselho de Segurança 5 países efetivos. Os Estados Unidos, Reino Unido, França, a Federação Russa e a República Popular da China.

Qualquer votação que interesse aos Estados Unidos, se tem como certo os votos do Reino Unido e da França apesar de se considerarem os votos dos 10 não efetivos que, na prática, pouca coisa alterará aos fatos.

Concluímos então que a ONU não passa de uma mesa de despacho dos interesses do Processo Civilizatório Ocidental tutorado pelo Estados Unidos que através dela determina suas ações imperialistas e colonialistas nos quatro cantos do mundo. Mesmo tendo de enfrentar as objeções dos Processos Civilizatórios Eurasiano e Islâmico.

Exemplo atípico é o que ocorre no Brasil.

A ONU e seus parceiros no Brasil estão trabalhando para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São 17 objetivos ambiciosos e interconectados que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo.

Atividades gerenciadas pela ONU 907

Recursos utilizados US$ 279 MILHÕES

Recursos governamentais 77%

Recursos próprios e doações 23%

Unidades da Federação 27.

As Nações Unidas no Brasil trabalham em parceria com o Governo brasileiro, inclusive com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e com os governos dos 26 estados e do Distrito Federal, além de governos municipais, federações e consórcios de governos. Em 2020, as agências, fundos, programas e entidades que compõem o Sistema ONU no Brasil colaboraram com 277 parceiros de diferentes setores, como detalhado a seguir.

Organizações da sociedade civil  92

Do setor privado  22

Organismos internacionais e países doadores 13

Governo e órgãos governamentais 118

Instituições acadêmicas e think tanks  22

Instituições de imprensa e comunicação  10

Instituições que são tentáculos da própria ONU e não são contabilizadas como parceiras.  24

A ONU através de suas 24 Instituições atuaram em 27 estados brasileiros, acionaram 907 ações, contrataram pessoas para ativar estas ações, usaram US$ 279 MILHÕES, contudo US$ 214,83 MILHÕES foram disponibilizados pelo governo brasileiro. Ressalte-se que US$ 64,17 MILHÕES foram doações recebidas de países doadores, instituições internacionais, iniciativa privada nacional e algum quantitativo doado pela própria ONU.

O que nos causa confusão e preocupação é que o Brasil pagou US$ 214,83 MILHÕES para a ONU desenvolver e gerenciar projetos em solo brasileiro com acesso sem restrições a informações privilegiadas da situação do país.

Será que no Brasil não existem pessoas capacitadas para desenvolver e gerenciar tais projetos?

Claro que existe e muitos com experiência de gerenciamento de projetos no exterior. Mais existe paralelo a isso, aquelas pessoas do 1°, 2.º e 3° escalão de governabilidade do país que subservientes se submetem as sugestões dos escritórios das “Elites de descendentes” que detêm o mando nas dependências da ONU, do FMI, Banco Mundial e UNESCO.

governo norte-americano deve R$ 134 milhões aos cofres previdenciários do Brasil, consoante o site “Valor Econômico”.

Segundo o Governo brasileiroa dívida norte-americana com a Previdência provavelmente não será paga. Isso porque os órgãos acabam recorrendo à imunidade de jurisdição, prevista em contratos internacionais. Além de pré colonizado o Brasil ainda sofre calote por incompetência ou descaso das “Elites de descendentes dos predadores do Primeiro Mundo” que se revezam na administração da governabilidade do Brasil.

No Brasil o imperialismo e o colonialismo está plasmado, só está faltando a posse do espaço geográfico da nação.

Por isso é imperativo que desde a “Elite de descendentes” a Classe dos sem Renda sejam reeducados. Mesmo que isso não se possa fazer no recinto das escolas, não tem importância, pois utilizando a Ciência Oaieme cada pessoa pode se auto reeducar e definir com certeza a Independência do Brasil. Porquê no hoje, o Povo brasileiro e um povo sem rosto sem anelos ao solo pátrio, a seu idioma nacional, a seus símbolos pátrios, a sua cultura diferenciada e as suas tradições.

A Reeducação, implicará na formação de uma nova estrutura social homogenizando a Classe Baixa, que ensejará uma nova Classe Média de onde emergirá a Classe Rica que embasará uma “Nova Elite eminentemente Brasileira” sem antecedentes culturais, econômicos e sócio políticos dos Processos Civilizatórios agonizantes.

Estude sua Auto Análise, teste os Métodos da Ciência Oaieme, se reeduque e reeduque os seus.

Independência ou Sorte.


 

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