quarta-feira, 9 de março de 2022

Construindo a Cidadania

 O ler” escrever” não é próprio da maioria do Povo brasileiro. Isso não é bom para um Povo que quer situar-se numa posição adequada, no Concerto das Nações. Consultando as pesquisas sobre o tema, somos surpreendidos pelo inusitado. A Região brasileira que mais lê, é a nordeste.

O Brasil nunca investiu efetivamente em Cultura e Educação”, e o resultado está refletido nas posições vergonhosas que ocupamos no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa)"O país teve um baixo desempenho no (Pisa), a principal avaliação internacional de desempenho escolar, ocupando a 54.ª posição. Além disso, o analfabetismo atinge 6,8% da população acima de 15 anos, sendo a média mundial de apenas 2,6%.

O lendo pouco somado a uma educação precária, são indicadores que o “Povo de descendentes brasileiro” necessita com urgência de “acordar” para poder reconhecer as carências e expectativas que são oriundas do deslanche social reprimido. Acordar do “berço esplêndido” só é possível através de uma educação de qualidade administrada por didatas e pedagogos qualificados e seguros dos ganhos reais de seus salários.

Sabemos muito bem que a Coreia do Sul, Finlândia, Japão e outras tantas nações que são expoentes mundiais na área de educação, são países milenares e o Brasil tem apenas 522 anos de história. Neles, a Cidadania flui naturalmente nos recintos escolares, nos níveis superiores de ensino, no seio da família e no contexto da sociedade. O zelo pelo espaço geográfico pátrio e o idioma, o apreço pelos símbolos nacionais e a soberania permitem que tais nações avancem para o futuro com segurança.

O futuro e objetivos do Brasil não são os mesmos de tais países. Todavia temos que admitir que ao nível de educação os mentores da mesma no país poderiam se espelhando nos resultados altamente positivos obtidos pelos mestres de lá, desenvolver políticas públicas na área de educação. Vitalizando o discernimento e uso do didático pedagógico da Brasilidade, da Cidadania e da Soberania nacional através de uma Educação Moral e Cívica compatível com o deslanche do progresso operacional, sócio político e econômico da nação.

Não se pode esperar que as ações prementes que se fazem necessárias, sejam acionadas em primeira instância pela governabilidade do país ou seus mentores de educação. Se faz imperativo que membros do “Povo de descendentes brasileiro”, conscientes do problema, respaldados pela sua Cidadania cobrem de tais senhores ações de reais teores na área de educação. Bom seria se nesse momento esses membros já estivessem instituídos numa Mútua Crística. Pois, tais passos a partir de uma Mutua Crística seriam um exercício prático e eficiente de Cidadania.

Essa espécie de cobrança não é feito pelas Elites, Ricos, Classe Média nem pela Classe Baixa. As únicas que podemos aferir são as reclamações e cobranças postadas nas redes sociais sobre salários por profissionais de educação salvo exceções que expõem o descalabro do ensino público.

De tais ações a governabilidade do país não toma conhecimento e elas não sensibilizam a nação, pois a população não é empática ao assunto.

Não havendo ações a partir da governabilidade do país, o que fazer?
As classes sociais do Brasil estão acostumadas a esperar que os políticos tomem decisões a respeito desta ou daquela situação específica. Pois se esquivam de participar e de dar apoio a atos que ensejem aporte ao Bem Comum. O apoio delas é geralmente dado a atos de características ideológicas ou movimentos sociais cujos objetivos, ou metas são duvidosos.

A história das sociedades nos atestam ser da Classe Média que surgem os Líderes quer sejam para o bem ou para o mal. Destes, os que interesses pátrios propugnam,  são “atípicos” cidadãos.

Sem dúvidas a posição da Classe Média  no contexto da sociedade é único. Ela está em correlação com a Classe Baixa, coexiste com a Classe Rica, se equipara a Elite mais a reciprocidade não acontece. Na ceia da Elite, jamais será convidada para sentar à mesa.

segurança” material e social da Classe Média está assente na firmeza e consistência da estabilidade” material e social da Classe Baixa. Não existindo tais estabilidades” seguranças” nenhum membro da Classe Média ascenderá facilmente a Classe dos Ricos.

Como em parágrafo anterior asseveramos ser da Classe Média que surgem os Líderes, conclamamos àqueles que se pressupõem Líderes. Que atentos estão aos interesses pátrios, que edifiquem a Cidadania do Povo de descendentes brasileiro”, utilizando para isso os conceitos de Educação Moral e Cívica” que exsude o melhor de toda a Brasilidade.

Em nação que a Classe Média “acorda” põe-se de pé e resoluta caminha em direção ao futuro cônscia de suas metas a alcançar, o país prospera e avança(J B da Silva).

Independência ou Sorte.


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