Povos de descentes e Elite de descendentes

    Este Artigo e os que deverão ser editados, complementam o Curso I, Curso II, Curso III e o Curso IV.

No Curso II de desenvolvimento, muito se dissertou sobre os “Povos de descendentes e as Elites de descendentes” ou seja, os “Servidores” e os “Servidos” cuja soma total é a Humanidade deste mundo.

Os Servidores” através do Povo Pobre se constituem de páreas, operários, agricultores, prestadores de serviços públicos essenciais, domésticos, serventes, ambulantes, atletas, pequenos comerciantes e afins. Um reduzido numero deles devido a seu esforço, conseguem ascender à Classe Média Baixa e Alta mesmo sendo um intelectual.

Na Classe Media Baixa e Alta, vamos encontrar funcionários públicos, políticos, técnicos, artistas atuantes, intelectuais, cientistas, profissionais de nível superior assim como militares, profissionais de educação e saúde , atletas, diplomatas, comerciantes, pequenos empresários e afins.

Na Classe dos Ricos e Novos Ricos, vamos encontrar funcionários de alto escalão tanto na área pública como privada, políticos, técnicos, artistas atuantes, intelectuais, cientistas, profissionais de nível superior assim como militares, profissionais de educação e saúde, atletas,comerciantes, diplomatas, investidores, latifundiários, grandes empresários e afins.

Na Classe dos Ricos e Novos Ricos, vamos encontrar um certo número de pessoas, oriundas da Classe Media Baixa e Alta.

Na Classe dos Mais do que Ricos vamos encontrar funcionários de alto escalão tanto na área pública como privada, políticos de alto escalão, técnicos, artistas atuantes, intelectuais, cientistas, profissionais de nível superior assim como militares, profissionais de educação e saúde, atletas,comerciantes, diplomatas, investidores, mega latifundiários, mega empresários e afins.

Na Classe dos Mais do que Ricos, vamos encontrar um certo número de pessoas, oriundas da Classe dos Ricos e Novos Ricos .

Na Classe das Elites, dificilmente membros das outras Classes terão acesso a não ser alguns membros da Classe dos Mais do que Ricos devido a sua ancestralidade histórica.

O que se dá como certo é de que; os membros da Classe das Elites e dos Mais do que Ricos, estão assentados em todas as posições chaves da nação, a nível de 1º, 2º e 3º Escalões.

Em se falando do Brasil, que possui uma administração setorial ou seja: 1º Setor: Executivo, Legislativo, e Judiciário. 2º Setor: Iniciativa Privada. 3º Setor: Ongs, Instituições Filantrópicas e Instituições sem fins lucrativos, independente de credos religiosos ou ideologias, mesmo havendo dissensões no seio dela, “a Elite de descendentes brasileira e sua base sócio política e religiosa, os Mais do que Ricos tem resguardado e à mão o comando de tudo e de todos.

No após Ditadura especialmente, todos os presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores que vieram das “bases populares” quando chegaram ao poder, foram “doutrinados” e se eram comunistas, socialistas ou sociais democratas, tiveram que se perfilarem nas alas do “neo liberalismo conservador” para se manterem no 1º, 2º e 3º Escalões do Poder.

Exemplo disso, são o ex presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex presidente Lula, a ex presidenta Dilma Roussef, o ex presidente Michel Temer, os ex governadores de São Paulo Geraldo Alckmin e José Serra além de uma infinidade de senadores e deputados.

Analisando o governo de FHC e Lula, pode-se verificar que tais governos usaram políticas eminentemente neo liberais e o pior, conservadoras. Se FHC foi impopular, Lula foi especialista em aplicar “ apaziguadores de multidões” ou seja; os programas de inclusão social que sobremaneira refreiam a insatisfação popular evitando assim, greves, passeatas e protestos oriundos de radicalismos ideológicos. Conseguindo com isso, a simpatia da maior parte da população brasileira assim como de muitas nações no estrangeiro.

Os anos 90 iniciaram com o colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria, sendo esses seguidos pela consolidação da democracia globalização capitalismo global generalizado tanto no ocidente como no oriente. A prosperidade econômica experimentada por muitos países durante a década de 1990 foi símile a que foi experimentada nas décadas de 1920 e 1950. As mudanças nas décadas de 1990 ocorreram em parte como resultado da conclusão da Guerra Fria.

Do colapso do Comunismo surgiu uma espécie de otimismo geral mas, os efeitos colaterais do fim da Guerra Fria estavam só começando mesmo assim, o Primeiro Mundo experimentou crescimento econômico estável durante toda a década. Até nações com menor representatividade econômica como a Malásia tiveram aperfeiçoamentos gigantescos.

Paralelo a isso, nBrasil no governo Itamar Franco, o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real(1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar por meio de uma banda cambial.

Fernando Henrique Cardosoo Ministro da Fazenda que implementou o Real, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década, ganhando sua reeleição após mudar a Constituição O sistema de bandas cambiais mostrou fragilidades ao fim da década, tendo impactos no aumento da pobreza. Com as reservas cambiais comprometidas, a moeda tornou-se flutuante em janeiro de 1999, não suportando as pressões especulativas junto à crise russa de 1998.

Na década de 2000 o aumento da pobreza impactava negativamente na economia do Primeiro Mundo e na do Brasil assim, para minimizar os danos, várias medidas foram tomadas para se transferir renda para o “Povo de descendentes brasileiro”.

Programa Bolsa Família (PBF) foi um programa de transferência de renda do Governo Federal, sob condicionalidades, instituído no Governo Lula pela Medida Provisória 132, de 20 de outubro de 2003, convertida em lei em 9 de janeiro de 2004, pela Lei Federal n. 10.836, que unificou e ampliou os seguintes programas anteriores de transferência de renda:

    Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Educação – Bolsa-Família(Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)

    Cadastramento Único do Governo Federal (Decreto nº 3.877, de 24 de julho de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)

Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação (Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de 2001 - Governo Fernando Henrique Cardoso)

    Programa Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002 - Governo Fernando Henrique Cardoso)

    Programa Nacional de Acesso à Alimentação – Fome Zero(Lei nº 10.689, de 13 de junho de 2003 - Governo Lula)

O PBF era tecnicamente chamado de mecanismo condicional de transferência de recursos.

O jornal francês Le Monde reporta: "O programa Bolsa Família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, contra a pobreza."

Devido ao seu deslanche no Brasil, a ONU começou a sugerir aos países sofrendo crises sociais, que seguissem o exemplo do Brasil para minimizar seus danos sociais.

O Programa Bolsa Família foi extinto em 29 de dezembro de 2021, data em que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei n.º 14.284, que criou oficialmente o Programa Auxílio Brasil.

Uma medida inútil, desprovida de cabimento que como útil só nos dá a seguinte informação; no Brasil, o presidente em exercício costuma desprestigiar e desmerecer as ações dos presidentes anteriores.

Mediante tudo isso, temos como certo é que; na década de 2000 temos generalizado o desemprego e o aumento da pobreza em todo o Mundo. Nunca as Ongs e Instituições Filantrópicas tiveram tanto acesso à verbas tanto no Primeiro Mundo como aqui no Brasil.

A bem da verdade, em todos os países, os governos e suas “Elites” nunca estiveram preocupados com a fome e as carências dos “Povos de descendentes”. Mas, com a sua própria sobrevivência e a estabilidade de seus dias futuros que são garantidos pelas atividades dos “Povos de descendentes na agro pecuária, na industria, no comercio e atividades outras.

Por isso se fez necessário no Brasil, se utilizar do mecanismo condicional de transferência de recursos em função do seu “Povo de descendentes” e a nível de todas as nações, o garantir a circulação de moeda, mercadorias e o esvaziar das prateleiras dos super mercados que embasam os lucros dos Bancos, dos Ricos, dos Novos Ricos, dos Mais do que Ricos e das “Elites de descendentes” de tais nações.

No Brasil, a transferência de recursos ao “Povo de descendentes”, se dá de várias formas, são oriundos dos Recursos do Tesouro – Exercício Corrente e são previstos por lei e corrigem várias deficiências de ação em muitos setores como o da educação, da saúde, do transporte e assistência social. Porém quando o desemprego, a queda do consumo, a inadimplência, a queda da produtividade nos campos e na industria desabam a única solução a curto prazo é a utilização do mecanismo condicional de transferência de recursos para promover o reaquecimento da economia a partir da participação do “Povo de descendentes” evitando assim greves, passeatas de cunho agressivo e ideológico e crises de características institucionais a nível de governabilidade.

Em nenhum momento as Elites, os Bancos e a Iniciativa Privada contribuem para o embasamento do mecanismo condicional de transferência de recursos. Isso é feito com as possibilidades dos recursos do Tesouro Nacional.

A reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS.

As maiores empresas brasileiras devem R$ 896,2 bilhões aos cofres dos Estados.

Tais empresas assim como o 1º, 2º e 3º escalões do Poder Público, são administradas por membros das “Elites de descendentes”.

Considerando a opinião de estudiosos que consideram apenas 3 classes para estudo e análises, temos no Brasil o seguinte quadro em 2022:

Elite nacional 6% da população.

Classe Média 47% da população

Classe Baixa 47% da população

Em sendo assim o “Povo de descendentes brasileiro” se constitui de 94% de sua população.

Tanto a “Elite de descendentes” como a Classe Média, passaram a encolher a partir de 2011

Analisando o Brasil pós ditadura ficamos convictos de que até o momento presente muito perdeu em termos econômicos o “Povo de descendentes brasileiro” mais as “Elites descendentes” muito pelo contrario, tiveram seus privilégios resguardados, seus ganhos assegurados assim como aumentos significativos deles ano após ano.

Não há mais como esconder este quadro caótico. Sem sombras de dúvidas e isso não é uma visão pessimista, o Brasil se encaminha para a beira de um precipício e caindo nele, só restará destroços.

A bem da verdade, a internacionalização da Amazônia assim como o particionamento do Brasil é um sonho que mentes e corações das Lideranças do Primeiro Mundo embalam.

Algo tem de ser feito, algo tem de ser raciocinado e posto em prática, por aqueles que tem anelos a Cidadania ou por aqueles que se intitulam Lideranças autênticas.

E Líderes comprometidos com os interesses pátrios, abaixo da Linha do Equador e no Brasil, na realidade, não existem.

Será que o Brasil é uma senzala de escravos saradões e escravas seiudas de sesso grande?

Use a Ciência Oaieme, se organize e organizes os seus.

Independência ou Sorte.



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