Por JB da Silva
A
Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente em 2
de setembro de 1945. E
se começou a montar um novo cenário no Mundo. Com a morte
de Hitler e
a destruição da Alemanha a Russia se tornou uma potência isolada
mais forte, Joseph
Stalin se
tornou um dos líderes de maior importância no planeta e a
ideologia comunista começou a se espalhar pela Europa e pelo mundo e
até com outro rosto na China, que despontava como uma possível
potência futura.
A
Realesa na Terra tinha a nítida noção que mais dia menos
dias não mais poderia ter sob seu controle um de seus melhores
colaboradores. Teriam
de se acautelarem e para isso o Plano Marshall foi implantado com a
finalidade de recuperar a Europa economicamente e deter o avanço
Comunista mais de qualquer forma, Stalin seguiria as normas da
Realesa na Terra.
Ao
final do conflito mundial a economia da URSS estava arruinada mais
mesmo assim ela
emerge como a segunda potência do planeta e começa a
exportar o
comunismo. Os Estados
Unidos, apesar de participarem ativamente da Segunda Guerra e
mesmo nela, estava sólidamente industrializado e economicamente
forte e práticamente ditava as regras de todas as atividades
humanas no planeta.
Como
as ideologias eram conflitantes em todos os níveis se iniciou
a Guerra
Fria e as
duas nações passaram a competir em todos os campos de atividade
deixando para as nações a si alinhadas os possíveis conflitos
bélicos, e para evitar um possível ato que poderia levar as
duas potências a um conflito nuclear, foi ideado um meio de
comunicação; o
Telefone Vermelho ligado entre a Casa Branca e Moscou, Assim
os dois líderes administrariam com segurança as ações para que os
Estados Unidos e a URSS não
entrassem em um conflito direto.
Na
década de 70 do século XX a URSS enfrenta a estagnação econômica,
a corrida armamentista e a dificuldade de manter a hegemonia política
na Europa e se vê obrigada a recuar na Ásia, África, América
Latina e se esvai politicamente no Afeganistão.
O impasse
na condução das reformas econômicas, mergulha a União Soviética
numa crise no final dos anos 80. Em facções
antagônicas se divide o partido e pressionada pelos movimentos
nacionalistas a União se desagrega. Tenta-se a continidade da União
através de plebiscito mais os conflitos étnicos aceleram o processo
desagregador e o governo perde o poder sobre as republicas.
No
poder Mikhail Gorbatchov desencandeia a Glasnost e a Perestroika que
destruiriam e mudariam as estruturas mais não foi especificado o que
seria construido ou modificado a partir de novas ações sobre as
antigas estruturas e isto conduz a União pressionada por movimentos
contestatórios a grave crise social, política, econômica e a sua
rópria queda em 1991 assim como a desintregação da União
Soviética.
Assim
e a partir daí a polarização Estados Unidos – Russia não tinha
mais sentido mesmo porquê novos atores entrariam em cena a partir
dos anos 90 com a criação do G20 e a vitalização do G7 antigo G8
pois a Russia recentemente foi eliminada de seus quadros. Apesar de
ser atualmente apenas coadjuvante no concerto das nações, a Russia
ocupa o segundo lugar de importância na hierarquia das mesmas graças
a capacidade incrível de seu presidente, Vladimir
Putin de administrar as investidas e sanções políticas e
econômicas impostas a seu país, crises com vizinhos além de
balancear com muita propriedade as relações com os Estados Unidos,
a União Européia e o Oriente Próximo.
Note-se
que este quadro da situação russa nada mais é do que uma cópia da
situação da Europa; guerras etnicas, conflitos localizados,
disputas religiosas e culturais, crises econômicas e aquele espirito
de revanchismo de nacionalismo xenofabo que volta e meia aflora.
Então
o quadro do mundo agora não se resume a loja de Jacó e nem a
de Isaac que pertencem a Abraão a Realesa na Terra porquê a cadeia
de lojas de Abraão se estendeu por todo o planeta.
E
o “problema ou questão judaica? ”
O
Sionismo nasceu com o próprio povo judeu a partir do
momento que eles tiveram noção, considerando o próprio relato de
suas “escrituras sagradas” que eles eram o povo “escolhido”
por Deus em detrimento de outras etnias o que configura o Preconceito
Étnico.
O
povo judeu como etnia pura, é tema de discussão até a nível
científico o que ocasiona resultados e opiniões
conflitantes mais, seguindo o próprio relato de suas escrituras,
entendemos que os judeus como raça não existiam na região de
Canaã.
Seguindo
os mesmos relatos, ficamos sabendo que Abraão deixou
Ur na Suméria, se estabeleceu em Harã e depois se estabeleceu em
Canaã mais um período de fome e carências obrigou Abraão a buscar
refugio no Egito e só depois de seu retorno do Egito Abraão se
fixou de vez em Canaã onde multiplicou sua fortuna e os seus.
Está
muito claro que Abraão submeteu tribos e pequenos reinos a sua volta
consolidando assim o seu reino.
Segundo
os relatos judaicos, Deus instou Abraão, ainda na Suméria a se
encaminhar para uma terra prometida onde havia abundância de tudo. A
clã de Abraão em caravanas partiram e se estabeleceram em Harã
mais novamente Deus o instou a seguir para Canaã.
Um
dado importante é de que quando seu filho Isaque se tornou adulto,
Abraão mandou buscar uma noiva em Ur na Suméria o que consubstancia
que o mesmo estava convicto de que sua Clã era uma estirpe à parte
das etnias da região e não poderia maculá-la com o sangue dos
gentios, os Cananeus. Do mesmo modo, Isaque exigiu que seu filho Jacó
não escolhesse esposa dentre as filhas de Canaã intimando-o a ir
buscar uma esposa no seio da própria família, uma prima filha de
Labão irmão de sua própria mãe. Este tipo de procedimento para
manter a puresa da Clã é até hoje seguido pela Realesa na Terra e
tal atitude de Abraão e de Isaque sublinha a idéia de que os mesmos
não abjuraram a cidadania Suméria ou o espírito de raça da Clã
daí que muitos autores inclusive judeus eruditos alegam que os
judeus é uma “raça inventada”..
Mito
ou fantasia e segundo os judeus, Abraão se encontrou com Melquisedec
rei de Salém e sábio após a batalha de Sidim e ambos
passaram a interagirem e o sábio rei repassou altos conhecimentos e
segredos esotéricos que mais tarde viriam a respaldar a cultura
judaica e até os destinos do Mundo.
No
entanto, este autor foi fundo na questão usando a Ciência Oaieme e o
resultado foi impressionante. O resultado afirma que Melquisedec nada
mais era do que Enki
(Ea-Jeová) responsável pela colonização da Terra a partir de
Eridu seu reino, e que cedeu seu DNA divino que somado ao DNA de
fêmeas terrestres e de seu próprio povo e de sua própria esposa
Ninki propiciou a gestação de Adapa, o Homo sapiens, o operário
perfeito.
Por
mais que desmintam, a Biblia judaica nada mais é do que um mero
parafraseado dos relatos Sumérios já exaustivamente decifrados ao
pé da letra pela Ciência e a mesma e a Cultura Geral no seu todo,
tem que admitir que os deuses sumérios; os Nefilins, Anunnaqui ou os
Elohim biblicos são na verdade uma civilização alienígena que
aqui no planeta se instalou com propostas de conquista total da Terra
a longo praso.
Vejam
bem que Abraão se situou em Canaã em um período em que várias
civilizações se iniciavam ou se consolidavam no vale do Indo , na
China, no Egito, na Grécia, em Creta, dispersamente na Europa,
África e até na América Central e do Sul.
Não
podemos situar os hebreus e nem os judeus na Suméria pois não há
indicios ou relatos sobre os mesmos nos registros histoŕicos
Sumérios mais uma coisa é certa: a Clã de Abraão era
eminentemente constituida de homens e mulheres sumérias inclusive
ele e seu pai Terá. Em sendo assim a ida da Clã de Abraão para
Canaã nada mais foi do que; uma das ações de implatação de
civilizações e reinos que viriam a embasar o projeto primevo de
conquista do planeta pelos deuses sumérios e Abraão nada mais era
do que um simples “funcionario” de tal empreendimento.
Após
o cativeiro do Egito os israelitas vagaram pela Penísula do Sinai
por volta de 1029 a.C. segundo relatos tradicionais reconquistando
uma parte de seu território original no Levante, sob o comando do
rei Saul por volta de 1029 a.C. Foi durante o reinado de Saul que,
pressionados pelas constantes guerras com os povos vizinhos, que as
12 Tribos de Israel se constituiram como um único reino.
David sucedeu
Saul, por
volta do ano 1000 a.C., expandiu o território de Israel, conquistou
a cidade de Jerusalém instalando
nela a
capital do seu reino. No seu reinado Israel alcançou o apogeu,
entre os anos 966
a.C.e 926
a.C..
Em
922 a.C. Salomão é sucedido por seu filho Roboão no entanto o
reino de Israel se divide em dois; ao Norte o reino das Doze Tribos,
o reino de Israel e ao sul o reino das Duas Tribos o reino de Judá
sendo sua capital Jerusalém.
Em 586
a.C. o
imperador babilônio Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói
o Primeiro Templo e
obriga os israelitas ao seu primeiro exílio.
Levados
à força para a Babilônia,
os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como
escravos sob o domínio babilônico. O fim do Primeiro Êxodo
possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi
reconstruída, juntamente com seu Grande
Templo.
Do nome de Judá nasceram
as denominações judeu e judaísmo.
Além
de receber a influência de diversas potências de sua época:
assirios, persas, gregos, seleucidas e romanos o territorio dos
judeus foi conquistado e reconquistado várias vêses por elas.
Há
de se convir de que tanto em Israel como em Judá as elites
religiosas, politicas e sociais e até mesmo militares eram a
descendencia direta da Clã de Abraão e o povo nada mais era do que
os pastores nomades e aqueles que de uma forma ou outra se
instalaram em cidades o que se infere que o grosso destas elites se
foram da região por volta de 70 d.C após a destruição de
Jerusalém pelos romanos dando inicio a 2ª Diáspora dos
judeus. O êxodo para outros países da Ásia,
África e Europa se deu e posteriormente para as duas Américas
e na Etiópia é conhecida como Beta Israel a presença judaica.
Nos
países do Leste Europeu as comunidades judaicas ficaram conhecidas
como as Ashkenazi (não confundir com netos de Noé) e os judeus do
Norte da África como sefardins que migraram para a Peninsula Ibérica
e em sendo expulsos pelo cristianismo crescente migraram para os
Países Baixos, Balcãs, Turquia, Palestina e Russia haja
vista que foram os teóricos do comunismo que participaram ativamente
da Revolução Bolchevique e ocuparam muitos cargos nos altos
escalões desde a revolução até o governo de Stalin..
O
lógico é de que somente as elites religiosas, sociais, políticas,
econômicas e as pessoas abastadas se foram de Israel porquê tinham
condições para isto mais, e a população geral como se foram de
Israel principalmente os pobres?
É
dificil aferir como a pobreza judaica abandonou Israel. Por terra, em
caravanas ou isoladamente isto poderia ser feito mais haveremos de
convir que; atravessar o Mediterrâneo e se instalar no Leste ou
Norte Europeu, na Penísula Ibérica ou Norte da África teriam que
possuir um suporte financeiro e de manutenção e isto com toda a
certesa eles não tinham.
Daí
se infere que ao chegarem as regiões de destino as elites judaicas
procuraram se aproximar das elites locais e passo a passo se
infriltaram em toda a Alta Sociedade Européia estabelecendo
inclusive laços de sangue com as aristrocacias locais e até com
casas imperiais desde muito antes da Idade Média e participaram
ativamente da Independência dos Estados Unidos, da Revolução
Francesa e muitas de suas famílias se tornaram importantes membros
da Realesa na Terra.
Daí
por diante o sonho da Terra Prometida, o Édem ou Pátria Universal
ensejaram o nascimento do Sionismo pelo menos a nível filosófico ou
religioso na segunda metade do século XIX trazendo para a
Realesa na Terra uma preocupação espinhosa; o Problema ou Questão
Judaica que somada a QuestãoIslâmica no momento
presente os desgasta e os incomoda.
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O olho que dizem que tudo vê, olha o Mundo e não me enxerga
pois no Ontem não era, no Hoje não é e no Amanhã nunca será. No
entanto Eu olho o Mundo e o olho que dizem que tudo vê: Eu o vejo e
o enxergo pois no Ontem Eu era, no Hoje Eu sou e no Amanhã sempre
serei porquê na Eternidade das Eternidades, Sou Um de D*E*U*S*.
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Eu vim, vi e venci e nem “eles” me viram nem tu me
viste.
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Um abraço a todos, até o próximo artigo e Inté.
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Independência ou Sorte. O Aedo do Sertão